Após esta estranheza de título, passo a contar as particularidades desta história.
O que se passou aconteceu numa vila do Alentejo, dentro de uma casa algo especial. Nessa casa habita uma família de quatro seres, uns grandes e outros pequenos.
A casa é feita de terra e cal e barro e de muitos pensamentos. Este conjunto é adequado ao nascimento de seres como o coelhinho.
Assim foi o que se passou: um dia, um dos habitantes da casa pensou em juntar vários tecidos vindos de locais e datas díspares, pequenos retalhos, que guardados em gavetas e caixas permaneciam em estado de espera quase contínuo.
Este quase é mesmo quase, porque às vezes acontecia servirem para o nascimento de ideias, outras ideias...
Ora bem, esses tecidos estavam com aquele apetite de se juntarem todos e combinarem cores, texturas, memórias, e foi aí que uma luzinha surgiu: conceber um coelho feito a partir desses bocados.
Juntaram-se, recortaram-se, miraram-se, voltaram-se, coseram-se, combinaram-se; e no fim surgiu um coelho todo vistoso e contente.
Como a vontade de ser era enorme, vários tecidos quiseram pertencer a outros coelhinhos. Afinal os coelhos são excelentes reprodutores, não é verdade...?
O que a criatividade tem de melhor é não precisar de cartola para pegar num coelho. Parabéns pela ninhada - coelhinhos felizes e prontos para saltarem das mãos de DiBa para o colo de muitos meninos.
ResponderEliminarGuida
Eu conheço os quatro seres e a casa de terra, cal e barro, e, que maravilha, bem sei que não existe melhor sítio para nascerem coelhinhos de retalhos!
ResponderEliminarBeijos,
Ana Margarida